Segundo o órgão, dados do sistema de monitoramento hidrometereológico
tem registrado a tendência do fenômeno La Niña.
Isso significa que ocorrerá o esfriamento das águas do Oceano
Pacífico, na faixa equatorial, e o aquecimento do Oceano Atlântico associado
a atuação de sistemas metereológicos. Essas condições são determinantes
para a formação e ocorrência de chuvas.
A Emparn prevê ainda que a média de temperatura no Rio Grande do Norte
no próximo trimestre deve variar entre a mínima
de 27,6ºC e 36,4°C.
“O potiguar já tem sentido gradativamente mais calor em relação aos
meses anteriores. No dia 21 o verão começa no Hemisfério Sul. Neste
período é esperada a diminuição das nuvens no céu e há o consequente aumento da
exposição solar”, explicou o meteorologista.
Chuvas
crescentes de dezembro a fevereiro
O acumulado de chuvas vai crescendo neste novo trimestre, de dezembro a
fevereiro. Pela climatologia, dezembro, primeiro mês da pré-estação
chuvosa no Rio Grande do Norte, é o que menos chove no segundo semestre.
A previsão chuvas médias neste mês no estado é de 16 milímetros.
Para as regiões Oeste, Central, Agreste e Leste o volume de chuva esperada é de
16,8mm, 15,4mm, 11,6mm 20,4mm, respectivamente.
Para janeiro de 2023, a média prevista para o estado já é maior: de
67,3mm. Bristot explica que “o mês apresenta índices que variam entre 20mm a
100mm em algumas áreas localizadas nas regiões Oeste e Litoral Leste. Na maior
parte do estado predominam valores entre 20mm a 40mm. As chuvas deverão ficar
próximo do normal”.
Já em fevereiro de 2023, primeiro mês da estação chuvosa, o volume
de chuvas começa a elevar no interior, com acumulados entre 100mm e
150mm nas regiões Oeste e Seridó Potiguar.
A média esperada é de 88,4mm para o estado, 116,7mm para o Oeste Potiguar,
89,3mm para o Litoral Leste Potiguar, 81,8mm para região Central Potiguar.


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