domingo, 30 de outubro de 2022

Delegado diz que recruta matou cabo da PM com 12 tiros na cabeça após briga banal em Cajazeiras

O delegado seccional da Polícia Civil de Cajazeiras, Ilamilto Simplício disse na manhã deste sábado (29), que o homicídio do cabo José Demário Tavares Santos, 45 anos, crime registrado na madrugada, praticado por um recruta da Polícia Militar não tem nenhuma relação com crime político, embora os policiais, tenham horas antes do crime, participado de uma carreata, com ênfase da disputa presidencial. De acordo com o delegado, após a carreata, os PMs foram para um bar acompanhados de alguns amigos e amigas.

‘’Em determinado momento os dois discutiram por causa de umas cervejas que as mulheres teriam comprado e o autor do crime estaria bebendo. A vítima reclamou pelo fato do autor está bebendo as cervejas das mulheres sem pagar. O proprietário do bar tentou apaziguar e os conduziu até a calçada do bar’’, disse o delegado.

Ainda de acordo com a polícia, o proprietário do bar, localizado na Estrada do Amor, o Cabo Demário, na calçada do estabelecimento teria falado de modo agressivo colocando o dedo em riste no rosto do autor do crime.

‘’Em determinado momento o autor sacou a pistola e efetuou doze disparos de pistola no colega policial. O primeiro tiro foi na nuca e os demais tiros na cabeça ou próximos à cabeça’’, afirmou a autoridade.

A pistola usada pelo suspeito no homicídio era exatamente a pistola da Polícia Militar, que foi apreendida e encaminhada para a perícia.

Prisão em flagrante

O autor do crime tem 30 anos e foi preso em flagrante pela Polícia Militar. De acordo com o delegado Ilamito Simplício, após a prisão e lavratura do flagrante, ele foi encaminhado para o Batalhão da Polícia Militar em João Pessoa.

A vítima

José Demário Tavares Santos, cabo da Polícia Militar, tinha 45 anos e era natural de São José de Piranhas, mas residia em Cajazeiras. Demário era casado e pai de dois filhos menores.

José Dias Neto – Diário do Sertão


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