O presidente Jair Bolsonaro já considera fato consumado a prorrogação do auxílio emergencial por seis meses, contrariando recomendações da área econômica do governo.
Bolsonaro deixou claro
em conversas ao telefone, nos últimos dias, que gosta da ideia. Ele sabe que o
repique do covid-19 deixou o fim da pandemia ainda mais distante e que o
governo terá de ajudar os brasileiros que precisam desse suporte financeiro.
Para o presidente, o
Congresso vai aprovar a prorrogação já em fevereiro. A informação é da Coluna
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O presidente gosta da
ideia de prorrogar o auxílio emergencial porque sabe que sua popularidade será
“turbinada” novamente.
Ele não está
preocupado com a “paternidade” da prorrogação do auxílio. O povo sempre será
grato a quem paga o benefício, isto é, o governo.
Para o especialista
Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, a prorrogação do auxílio será
determinante na reeleição de Bolsonaro.
Bolsonaro terminou o
ano pandêmico de 2020 com a popularidade maior que a de 2019, e isso tem a ver
com o auxílio pago aos mais pobres.
DIÁRIO DO
PODER
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