A Polícia Civil
do Rio Grande do Norte instituiu o Núcleo de Investigação Sobre
Pessoas Desaparecidas (NIPD), com atribuição para realizar procedimentos
policiais com o objetivo de investigar o desaparecimento de pessoas, executar
ou difundir pedidos de localização de pessoas desaparecidas, na Grande Natal.
O NIPD será vinculado
diretamente à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), sob a
coordenação do diretor da divisão. A portaria referente à instauração do núcleo
foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), na edição desta quinta-feira (16).
Dentre as funções que
ficarão a cargo do núcleo estão: coordenar a distribuição, além de realizar
procedimentos policiais para investigar o desaparecimento de pessoas no
município na Grande Natal; solicitar informações às Diretorias e Divisões que
atuam diretamente com a atividade-fim, para consolidar um banco de dados em
relação às investigações acerca dos desaparecimentos, como forma de mantê-lo
sempre atualizado.
O NIPD também será o
responsável por acompanhar, orientar, integrar, monitorar, supervisionar, dar
apoio e aperfeiçoar todas as investigações decorrentes de pessoas
desaparecidas, respeitada a atuação da autoridade que preside a respectiva
investigação.
Serão atribuições do Núcleo a promoção – sob orientação prévia da
Secretaria Executiva e de Comunicação Social da Polícia Civil (SECOMS) – o
fornecimento e a divulgação de informações concernentes à localização de
pessoas desaparecidas. Os inquéritos policiais instaurados conduzidos pela
Delegacia Especializada de Capturas (DECAP) deverão ser encaminhados para o
NIPD.
Segundo a
delegada-geral, Ana Cláudia Saraiva, o NIPD vem para reforçar os princípios
fundamentais assegurados na Constituição Federal, em especial a dignidade da
pessoa humana, no que se refere ao direito da localização de pessoas
desaparecidas.
“Após estudos,
chegamos à conclusão que as atividades investigativas para localização dos
desaparecidos são mais atinentes às atribuições das unidades policiais
vinculadas à Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Por isso, são grandes
as expectativas que, diante desta mudança, seja possível uma melhor estrutura e
condições de trabalho para todos os nossos policiais civis e um retorno ainda
mais satisfatório à sociedade”, destacou a delegada-geral.
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