O Ministério da
Economia (ME) estuda mudança na securitização dos investimentos e
financiamentos tomados por grandes produtores rurais no Programa de Garantia da
Atividade Agropecuária (Proagro).
O propósito é que o Banco Central deixe de
ser administrador do programa e o Tesouro Nacional não seja mais a seguradora
da safra. “No Proagro, o Tesouro
Nacional é a seguradora. O risco incide sobre o Tesouro Nacional.
O Banco
Central é o operador do Proagro, posição que a gente acha meio jabuticaba”,
afirmou Rogério Boueri, subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do
ME que participou, na última terça-feira (19), de seminário sobre a
conjuntura da economia agrícola no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea).
“O crédito subsidiado
pelo Tesouro, via Banco Central, impacta as contas públicas. Isso não tem mais
sentido. A autoridade monetária é para controlar a política monetária, o câmbio
e a moeda”, disse, o presidente do Ipea Carlos von Doellinger.
A preocupação do
governo é diminuir a exposição do caixa da União e o risco de atingir o teto de
gastos autorizado.
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