A Divisão Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Deco), da Polícia Civil do Distrito Federal
(PCDF), informou que a quadrilha investigada na segunda etapa da Operação
Panoptes, deflagrada nesta segunda-feira (30), tentou fraudar concursos
públicos e vestibulares de todas as bancas, não se restringindo apenas aos
concursos promovidos pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção
e de Promoção de Eventos (Cebraspe) - o antigo Cespe, da Universidade de
Brasília.
Há suspeitas de que eles tentariam fraudar também o Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem), mas até o momento isso ainda não foi oficialmente
confirmado.
De acordo com os
investigadores, no caso de vestibulares, a quadrilha cobrava entre R$ 80 mil e
R$ 160 mil. Já no caso dos concursos públicos, o valor cobrado era de 20 vezes
o valor do salário a ser recebido.
“Muitos davam um sinal entre R$ 10 mil e R$
20 mil e, depois de assumirem o cargo, faziam empréstimos consignados para
pagar o restante”, explicou o delegado Maurilio Coelho Lima, da Delegacia de
Repressão ao Crime Organizado (Deco).
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