Detentos custodiados no Presídio Rogério Coutinho Madruga estão com medo
de serem mortos por presos da Penitenciária de Alcaçuz. As unidades ficam em Nísia
Floresta, município da
Grande Natal,
e são separadas apenas por uma cerca de arame.
Pedidos de socorro estão sendo enviados às redes sociais por meio de
aparelhos celulares conectados à internet. A direção do presídio reforçou a
segurança.
Pelo
aplicativo WhatsApp, o G1 conversou com dois apenados. Um deles disse
que "as ameaças de invasão estão se agravando", que "o Estado
precisa fazer alguma coisa" e que "a qualquer momento pode acontecer
uma carnificina".
"Nós,
presos, estamos passando por uma calamidade na segurança pública. O Estado não
está nem aí para nós", escreveu um dos presos. "Estamos com medo.
E
estamos correndo risco de vida. Queremos segurança. Queremos que o Estado tome
conta dos presos que pertencem à Justiça do RN", disse outro.
Ivo
Freire, diretor do Presídio Rogério Coutinho Madruga, admitiu estar preocupado
com a situação. Contudo, ele garantiu que providências já foram tomadas para
evitar que ocorra um massacre.
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