Combater a corrupção
praticada por alguns integrantes da Polícia Militar, esse foi o objetivo da
operação "Novos Rumos" deflagrada no início da manhã desta
terça-feira (29).
A operação conjunta do
Ministério Público com a Polícia Militar resultou no mandado de prisão
preventiva de 12 envolvidos, todos locados no 9º BPM.
As prisões foram
decretadas pelo Juiz da Vara da Auditoria Militar do RN.
Evidências investigadas
pelo Ministério Público apontaram a relação criminosa entre os PMs e
colaboradores de Joel Rodrigues da Silva, preso na comunidade conhecida como
"Favela do Mosquito".
O traficante teria informado que esses
policiais possuíam envolvimento com as operações ilícitas praticadas por ele. Jorge Augusto de
Macêdo Tones, promotor de justiça, detalhou que escutas telefônicas foram
usadas para se chegar aos policias envolvidos.
De acordo com José
Augusto, “muitos desvios foram detectados”. Foram constatados que os policias
recebiam dinheiro entre outros bens, como armas, notebooks, perfumes, queijos,
dentro outras coisas para não realizar flagrantes.
Além da relação promiscua
entre PMs e esquemas de jogos clandestinos.
A operação “Novos
Rumos” é um desdobramento da “Operação Citronela” deflagrada na última
sexta-feira (25), na favela do Mosquito para repressão ao tráfico de
entorpecentes e combate ao proveito financeiro do crime.
O coronel Ângelo Mário
de Azevedo Dantas, Comandante Geral da Polícia Militar, disse que diante da
situação há motivos de preocupação, mas garantiu que tudo será conduzido com
firmeza. “A gente ver com certa
preocupação, pois afinal de conta são 12 integrantes da instituição que estão
sendo acusados.
O Comandante disse que
a instituição ainda está finalizando o levantamento funcional dos policiais
presos e identificou que, pelo menos um deles, o Thiago Vale Rabelo Teixeira,
respondeu processo em âmbito interno da corporação.
Wenderval
Gomes
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