Nos
últimos anos a população carcerária feminina também aumentou no Rio Grande do
Norte. Apenas
o Centro de Detenção Provisória (CDP) Feminino do Parque Industrial, localizado
no município de Parnamirim, recebe em média 150 detentas por mês.
É
o que revela o diretor da unidade, Elielson Dantas. “Recebemos presas da região
metropolitana e também de outras cidades do RN, e se formos colocar no papel
nossa média fica em torno de 150 detentas por mês, um número muito alto”.
O diretor destacou
que “80% das mulheres que entram no centro de detenção [Parque Industrial]
foram presas por tráfico de drogas, 10% por furto e os outros 10% por assalto”. Atualmente, a
unidade tem quatro mulheres grávidas, uma delas é P.C. Oliveira, presa por
tráfico de drogas quando vinha de São Paulo.
Técnica em
enfermagem e mãe de primeira viagem com cinco meses de barriga, a jovem de 22
anos, afirma ter ingressado na vida criminosa devido à má influência dos
amigos. “Minhas amizades sempre me levaram para um caminho mal. Comecei porque
sabia que o dinheiro era fácil”, conta.
Presa pela segunda
vez, P.C. Oliveira tem hoje novos planos. “Não quero mais me envolver com isso.
Vou ter uma menina, minha primeira filha, tenho que me conscientizar agora,
prosseguir com minha faculdade e tentar um novo emprego”, afirma.
Wenderval Gomes
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