Alcaçuz, a maior penitenciária do Rio Grande do Norte, localizada na Grande Natal, está com suspeita de surto de
tuberculose.
A informação foi repassada pelo juiz de Execuções
Penais, Henrique Baltazar.
No local, não existe assistência médica
regular, e quando surge a necessidade, os presos são encaminhados para
hospitais e postos de saúde da região, comprometendo a segurança.
Nas trinta e quatro unidades prisionais do
estado, apenas em uma - na penitenciária Estadual de Parnamirim - existe
atendimento adequado, indicou o magistrado.
Com cerca de 1200
presos, Alcaçuz vive uma suspeita de surto de tuberculose.
Quinze apenados estão em tratamento. “Sempre
precisamos levar os presos para unidades de saúde. Como não temos aqui, o jeito
é levá-los.
Mesmo que comprometa a segurança. E ainda não
temos previsão de ter uma equipe de saúde aqui”, disse Dinorá Simas, diretora
de Alcaçuz.
A falta de assistência médica para os presos
tem sido acompanhada pelo poder judiciário. O juiz de Execuções Penais,
Henrique Baltazar, exigiu soluções do Governo do Estado, e reclama que pouca
coisa foi feita.
“A situação é
péssima, ainda mais agora com a suspeita deste surto de tuberculose.
Tem que se melhorar a assistência médica nos
presídios, é uma questão de saúde e de segurança. Esta semana, os 500 detentos da penitenciária
Estadual de Parnamirim estão sendo vacinados contra a gripe.
O atendimento é feito na unidade de saúde que
funciona dentro do presídio.
A equipe cedida
pela Prefeitura de Parnamirim tem médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e
dentista.
O local ainda conta com farmácia, enfermaria
e consultório odontológico. Os agentes penitenciários também são beneficiados
com o serviço. A regularidade da assistência médica trouxe mais tranquilidade
para a rotina do presídio.
G1 RN
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