Policiais civis que trabalham no Ciosp cruzam os braços em protesto contra falta de estrutura

Os policiais civis que trabalham no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) cruzaram os braços nesta Segunda.

De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol), os policiais civis lotados no Ciosp deixam de trabalhar no local e passam a se apresentar na Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL) por causa das más condições de trabalho no local.

Atualmente no Ciosp trabalham 60 pessoas, entre o pessoal do 190, que recebe as queixas; pessoal do monitoramento das câmeras e o pessoal do despacho, que encaminha as informações  para as equipes investigarem os casos denunciados.

Do efetivo, 11 são policiais civis que disseram que não vão trabalhar enquanto não resolver o problema.

Segundo Djair Oliveira, presidente do Sinpol, no dia 19 de fevereiro o órgão mandou um comunicado para a Degepol dizendo que a categoria não iria trabalhar se não resolvesse a situação.

O Sinpol diz que desde 2010 existia uma proposta para transferir o órgão para a avenida Jundiaí, no antigo prédio do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (IPERN). Faltando apenas o cabeamento da fiação de internet desde aquela época para poderem ser transferidos.

O sindicato afirma que já ocorreram após várias tentativas de providências junto ao poder público, através da Degepol, Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e até mesmo de solicitações de intermédio junto ao Ministério Público.