segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fifa custeará infraestrutura de telecomunicações apenas durante a Copa


O Ministério das Comunicações e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) assinaram acordo que estabelece as obrigações na área de telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil.

O acordo definiu que o governo federal será responsável por toda a infraestrutura fixa, que ficará como legado ao país, enquanto a Fifa custeará o que será usado apenas durante o Mundial.

A previsão, até o momento, é que o governo federal desembolse R$ 380 milhões. Do total, R$ 200 milhões foram repassados ao orçamento de 12 redes metropolitanas. 

Os outros R$ 180 milhões, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará para reforço, treinamento, equipamentos, rede, entre outros.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, destacou que a área de comunicação é fundamental para a Copa. A fim de garantir a eficiência do Mundial, é necessário que todos os prazos sejam cumpridos. 

Sobre a segurança dos estádios, diante da tragédia que ocorreu no Domingo (27) no município de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, Valcke lamentou o ocorrido, mas garantiu que o esvaziamento rápido dos estádios é um dos requisitos básicos na organização da Copa.

"Na organização de uma Copa do Mundo, faz parte dos requisitos evacuar os estádios em pouquíssimos minutos.

Na última sexta-feira (25), a Telebras, responsável pela infraestrutura de telecomunicações da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014, divulgou que 74% das obras executadas nas seis cidades-sede (Brasília, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza) estão concluídas.
Com relação às demais - São Paulo, Cuiabá, Natal, Manaus, Curitiba e Porto Alegre - o percentual de execução fica em 20%, atualmente em fase de licenciamento e projeto executivo.

Ao todo, serão disponibilizados mais de 1,2 mil quilômetros (km) de fibra óptica nas regiões metropolitana das 12 cidades-sede, construídos 780 km de fibra óptica, com o uso, inclusive, de redes de fibras já implantadas e ativação de mais de 47 pontos de Presença (POPs), que são subestações de dados.

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