A greve dos servidores municipais entrou para o 30º dia e, agora, tem a adesão das equipes de pronto-socorro do SAMU-Natal, que reduziram de 12 para cinco o número de ambulâncias de plantão na cidade, em protesto contra o corte do adicional noturno até 80% para os médicos e enfermeiros que recebiam em torno de R$ 1 mil e dos técnicos de enfermagem, que percebiam entre R$ 300 e R$ 400. Com a paralisação dos plantonistas do SAMU municipal, que se revezam em turnos de 12 horas, pelo menos metade dos 810 mil habitantes de Natal ficará prejudicada com a redução do número de ambulâncias.
O coordenador do SAMU-Natal, Kleiber Furtado, disse que pelos critérios de implantação do serviço na primeira metade da década passada, cada viatura do atendimento básico abrange uma cobertura entre 100 mil e 150 mil habitantes.
Com nove unidades básicas, o número é suficiente para atender a cidade, mas devido a greve, desde ontem de manhã só estão rodando três unidades de suporte básico, ou seja, o suficiente para atender até 450 mil pessoas.
Já em relação às unidades de suporte avançado (UTIs móveis), Kleiber Furtado informou que existem três ambulâncias desse porte em Natal, cada uma para atender 300 mil habitantes. A greve reduziu para duas as unidades de plantão, podendo deixar de atender 200 mil pessoas.
Segundo Furtado, hoje o SAMU Natal conta com 17 unidades, das quais cinco são usadas como reserva técnica, para suprir a retirada de carros para revisão ou conserto em caso de quebra, já que que circulam, ininterruptamente, por 24 horas. "Quando a chamada é de código 3, em que o paciente atendido corre risco de morte, o desgaste é muito, pela pressa que tem de chegar ao local e a troca de marcha lenta constante por causa do trânsito", disse ele.
Furtado explicou que a greve atinge apenas os socorristas: "Não temos problema de paralisação dos condutores dos veículos, porque eles são terceirizados".
O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), Paulo Bandeira, diz que os servidores do SAMU estão cumprindo a lei de greve, garantindo "até mais do que os 30% do atendimento", com o plantão de duas das três UTIs móveis e das três unidades de suporte básico.
Paulo Bandeira disse que "a gota d'água para a deflagração da greve", decidida na quinta-feira, dia 23, mas adiada em função de uma tentativa de conciliação no Tribunal de Justiça que não resultou em acordo com o município, foi a redução do valor do adicional noturno no contracheque dos plantonistas, que já vinham enfrentando problemas pela falta de condições de trabalho.
Para o sindicalista, o SAMU que ele diz ser "o serviço mais respeitado e que tem uma avaliação extremamente positivo" por parte da população natalense, "só estão funcionando com a cara e a coragem dos trabalhadores".
Já em relação às unidades de suporte avançado (UTIs móveis), Kleiber Furtado informou que existem três ambulâncias desse porte em Natal, cada uma para atender 300 mil habitantes. A greve reduziu para duas as unidades de plantão, podendo deixar de atender 200 mil pessoas.
Segundo Furtado, hoje o SAMU Natal conta com 17 unidades, das quais cinco são usadas como reserva técnica, para suprir a retirada de carros para revisão ou conserto em caso de quebra, já que que circulam, ininterruptamente, por 24 horas. "Quando a chamada é de código 3, em que o paciente atendido corre risco de morte, o desgaste é muito, pela pressa que tem de chegar ao local e a troca de marcha lenta constante por causa do trânsito", disse ele.
Furtado explicou que a greve atinge apenas os socorristas: "Não temos problema de paralisação dos condutores dos veículos, porque eles são terceirizados".
O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), Paulo Bandeira, diz que os servidores do SAMU estão cumprindo a lei de greve, garantindo "até mais do que os 30% do atendimento", com o plantão de duas das três UTIs móveis e das três unidades de suporte básico.
Paulo Bandeira disse que "a gota d'água para a deflagração da greve", decidida na quinta-feira, dia 23, mas adiada em função de uma tentativa de conciliação no Tribunal de Justiça que não resultou em acordo com o município, foi a redução do valor do adicional noturno no contracheque dos plantonistas, que já vinham enfrentando problemas pela falta de condições de trabalho.
Para o sindicalista, o SAMU que ele diz ser "o serviço mais respeitado e que tem uma avaliação extremamente positivo" por parte da população natalense, "só estão funcionando com a cara e a coragem dos trabalhadores".
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