Entre os legados possíveis da realização da Copa do Mundo de 2014 na cidade, a população de Natal esperava que houvesse investimentos para aumentar o efetivo policial.
No entanto, até então não foram anunciados concursos para a área da Segurança Pública pelo Governo do Estado.
O secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, admite que não há previsão da realização de novas seleções para a área pelo fato das finanças do executivo estadual estarem ainda no limite prudencial.
Entidades representativas dos policiais reclamam que o efetivo atual é insuficiente e alertam para a impossibilidade de formar novos agentes de segurança por falta de tempo hábil.
Governo já estuda pedir reforço de policiamento a outros estados durante o evento.
O soldado PM Roberto Fernandes, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACSPM) chama a atenção para o fato de o efetivo da corporação, previsto em lei, ser de 14 mil policiais, mas que existem apenas cerca de 10 mil atualmente.
O soldado PM Roberto Fernandes, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACSPM) chama a atenção para o fato de o efetivo da corporação, previsto em lei, ser de 14 mil policiais, mas que existem apenas cerca de 10 mil atualmente.
O tenente-coronel Zacarias Mendonça, presidente da Associação dos Oficiais da PM/RN, destaca ainda para a possibilidade de não haver tenentes suficientes para coordenar as equipes de policiamento durante o evento.
A situação da Polícia Civil é ainda pior, segundo o agente Djair Oliveira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN).
Sua opinião é a de que o necessário para a Copa também seria cumprir o que está previsto em lei, ou seja, um efetivo de 4 mil policiais.
"Isso é o que daria para amenizar a situação".
Contudo, atualmente só existem cerca 1.300 policiais civis, conforme Djair.
O presidente do Sinpol explica que formação de novos policiais também fica prejudicada, pois o governo ainda tem cerca de 400 que esperam ser nomeados e outras 300 pessoas aprovadas no último concurso ainda para fazer o curso de formação."Só então é que se poderia fazer um novo certame".
Atualmente mais de 700 policiais militares estão à disposição de outros órgãos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Atualmente mais de 700 policiais militares estão à disposição de outros órgãos nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A informação é do comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva.
Desse total, 132 fazem segurança do Tribunal de Justiça em vários municípios do Rio Grande do Norte.
Os PMs atuam na proteção de juízes, participam de audiências, além de manter a segurança do Judiciário.
Os 700 PMs que atuam em outros órgãos representam algo em torno de 7,2% do contingente total da PM no RN que é de cerca de 9.600 policiais.
Os 700 PMs que atuam em outros órgãos representam algo em torno de 7,2% do contingente total da PM no RN que é de cerca de 9.600 policiais.
A tenente-coronel Angélica Fernandes de Oliveira Azevedo, chefe do Gabinete Militar, explicou que caso alguma comarca do interior solicite a presença de um policial, os representantes do gabinete militar analisam a situação e, se acharem necessário, remanejam um PM de outra localidade.
"Não tem como convocar mais porque o número está estabelecido na resolução", disse.
O comandante da PM/RN, coronel Araújo, afirma que existe uma proposta de convocar os 700 policiais militares que atuam em outros órgãos para intensificar o policiamento nas ruas.
O comandante da PM/RN, coronel Araújo, afirma que existe uma proposta de convocar os 700 policiais militares que atuam em outros órgãos para intensificar o policiamento nas ruas.
Ainda de acordo com o coronel Araújo, o pagamento do salário de todos os policiais militares que prestam serviço a esses órgãos é de responsabilidade da Polícia Militar.
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