“Não temos propostas”, essas foram às palavras finais dos Procuradores
de Justiça que estavam presentes na audiência de conciliação entre o Governo do
Estado com os professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
(Uern).
Portanto, a greve dos professores da instituição de ensino vai
permanecer.“O judiciário procura uma melhor postura para obter um acordo entre as partes
antes de tomar uma decisão definitiva do processo”, respondeu Sulamita Pacheco,
desembargadora substituta, que comandou a audiência de conciliação.
Durante o acordo, o Governo propôs que não tivesse mais um prazo para pagar a
primeira parcela. Segundo os Procuradores de Justiça, o Estado está no limite
prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Portanto, não haveria o
aumento do salário. A Uern negou essa proposta. A desembargadora substituta
Sulamita Pacheco solicitou uma proposta de emergência, que foi negado pela
defesa.
No final da reunião, a desembargadora substituta lamentou que as negociações
entre as partes não avançaram.Diversos estudantes e docentes estavam em frente à
porta do Tribunal de Justiça esperando alguma resposta fosse dada. Mas, eles só
receberam mensagens negativas.
“O Governo joga a sociedade contra a comunidade
acadêmica.
A gente (estudantes) sabe que a realidade é outra.
Nós estávamos
esperançosos. Lamento a falta de preocupação do Estado”, disse Saulo Spinelli,
presidente do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Uern.
No minuto
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