Atento ao efeito que cada movimento possa ter em sua campanha à presidência da Câmara, no próximo ano, o líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves, encomendou uma pesquisa interna para saber o que cada parlamentar de seu partido pensa a respeito do fim da regalia.
O resultado deve ser apresentado a Henrique amanhã, antes da reunião que a bancada realiza toda terça-feira para discutir a pauta de votações da Câmara.
Apesar de se declarar favorável à extinção da benesse, o líder reforça que não tentará impor um posicionamento único ao partido e os deputados terão a liberdade de votar como acharem melhor. "Nesse assunto, achamos melhor que cada um avalie e vote como preferir", disse.
Dos 78 deputados da bancada que estão em exercício, 48 atenderam à reportagem e, desses, 41 se declararam favoráveis ao fim do 14º e 15º salários. Apenas sete preferiram não divulgar a opinião.
O posicionamento unificado das bancadas poderá definir o destino do projeto na Casa.
Está sob responsabilidade da Câmara não apenas o pagamento do benefício aos congressistas, mas também a possibilidade do efeito cascata que essa decisão poderá gerar nas Assembleias Legislativas estaduais e nas Câmaras de Vereadores em todo o país.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte espera decisão do Congresso Nacional para se posicionar a respeito do pagamento de 14º e 15º salários pagos aos parlamentares do Estado.
Por pressão da opinião pública, o Senado Federal extinguiu a benesse aos senadores no mês passado.
Na Câmara, onde havia relutância, os parlamentares revisaram a postura e sinalizam trilhar o mesmo caminho.
Através da assessoria de imprensa, a AL corroborou esse posicionamento do deputado petista e afirmou que aguardará decisão do Congresso Nacional para levar o assunto à deliberação da mesa diretora.
Nominuto
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