O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última sexta-feira (8), novos dados do Censo Demográfico 2022, destacando a situação das favelas e comunidades urbanas no Rio Grande do Norte.
Segundo o levantamento, o estado abriga 175 mil pessoas em áreas desse
tipo, das quais 146 mil residem em Natal.
A pesquisa aponta que no setor educacional, 11,5% da população residente
em favelas e comunidades urbanas de Natal é analfabeta, índice mais alto entre
os idosos, especialmente na faixa dos 65 anos ou mais.
A taxa de alfabetização, por outro lado, é superior entre as mulheres.
Na média do Rio Grande do Norte, 41,2% dos homens e 47,3% das mulheres são
alfabetizados.
Entre os jovens, que compõem 47,5% da população dessas áreas, a taxa de
alfabetização é mais alta, refletindo uma presença expressiva de indivíduos em
idade escolar.
No Brasil, as taxas de alfabetização são de 44,3% para homens e 48,9%
para mulheres, enquanto no Nordeste, esses índices são de 41,9% e 48,5%,
respectivamente.
Os dados demográficos mostram que a população residente nessas
comunidades urbanas no RN é majoritariamente jovem e feminina.
Em Natal, 52,3% dos moradores são mulheres. Quanto à composição étnica,
53,5% das pessoas identificam-se como pardas, seguidas por 33,3% de pessoas
brancas e 12,9% de pessoas pretas.
O índice de envelhecimento, que mede a relação entre a população idosa e
a população de jovens de até 14 anos, mostra que essas áreas abrigam uma
população relativamente jovem. No RN, o índice é de 52,6, enquanto em Natal é
de 52,9. Esses números significam que há, aproximadamente, 53 idosos para cada
100 crianças nas favelas e comunidades urbanas da capital.
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