A resiliência dos produtores de alimentos vai ter um grande desafio, caso as variações súbitas de clima, com sequência de períodos de calor e frio intensos e o impacto da seca, que facilita disseminação de fogo, continuem a afetar o país.
É o que adianta o economista Thiago de Oliveira, da Companhia de
Entrepostos e Armazéns e São Paulo (Ceagesp), ao alertar que os eventos
climáticos podem afetar os preços do varejo ainda em 2024.
De acordo com Oliveira, a pressão sobre os preços aos consumidores
afeta mais os cítricos, como laranjas e limões, que têm clima seco e
instável como condições que podem impactar a produtividade e afetar o
tempo de colheita.
"Se não houver uma melhora considerável na umidade, haverá um
aumento de custo considerável.
Estamos falando do meio de outubro, com impacto primeiro nos preços do
atacado e pouco depois nas redes de varejo, já chegando ao consumidor",
explica o economista.
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