A lancha que naufragou em Rio do Fogo, cidade do Litoral do Rio Grande do Norte, não está cadastrada junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e, portanto, é irregular.
A informação foi confirmada pelo próprio instituto nesta quarta-feira (25). Não houve mortes no acidente.
A embarcação, chamada Raica Laura, transportava 10 passageiros e dois tripulantes, 12 pessoas, no momento do acidente, que ocorreu por volta das 16h50 da terça-feira (24), durante o retorno de um passeio.
O Idema esclareceu que a embarcação não possuía autorização para operar na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), onde o naufrágio ocorreu.
Por meio de nota, o Idema informou ainda que é responsável pelo monitoramento turístico da APARC, que abrange os municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros.
O instituto salientou que enviou uma equipe de fiscalização ao local para acompanhar a apuração das causas do incidente. Remoção da embarcação para terra firme está prevista para esta quarta-feira (25).
O Idema explicou que as ações são realizadas de maneira periódica, atuando sob demanda e em sistema de plantão. Já o monitoramento ambiental atua todos os dias inclusive nos finais de semana e feriados.
O instituto informou ainda que o controle de tráfego marinho, parte integrante das ações de fiscalização, é de responsabilidade da Capitania dos Portos.
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