No Rio Grande do Norte, 1.182 crianças de até 5 anos de idade não tinham registros de nascimento até o ano de 2022, segundo apontou o Censo de 2022, em dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse número representa um percentual de 0,47% do total de crianças até 5
anos no Rio Grande do Norte até 2022, o que deixou o estado com a segunda menor
taxa no Nordeste, atrás apenas da Paraíba (0,38%), e a 10ª no Brasil.
Segundo o IBGE, portanto, no RN, 99,53% das crianças até os 5 anos de
idade tinham registros de nascimento em 2022.
De acordo com o IBGE, houve um aumento de 1,28% nesse quesito
no estado no Censo de 2022 em relação ao Censo de 2010, quando o RN tinha
98,24% de crianças até 5 anos com registros.
Em relação à raça e cor, segundo o IBGE, os resultados do Rio Grande do
Norte são similares ao do Brasil e do Nordeste, com a população indígena com o
menor percentual de registro: 95,3%.
Os outros registros forma de pardos (99,5%), amarela (100%), preta (99,4%)
e branca (99,5%).
Municípios com 100% de crianças registradas
Segundo o IBGE, 49 municípios do Rio Grande do Norte tinham todas as
crianças até 5 anos de idade com registro de nascimento em cartórios.
As
cidades da região do Seridó são:
Bodó
Equador
Jardim do Seridó
Ouro Branco
Santana do Seridó
São João do Sabugi
São José do Seridó
Esse dado representa 29,3% de todas as 167 cidades do estado tem 100%
das crianças de até 5 anos registradas em cartório, o 4º maior percentual no
Brasil e o maior no Nordeste.
Em Natal o percentual de registro em cartório nessa
população era de 99,3% e em Mossoró de 99,6%.
Municípios
com piores taxas
Os 10 municípios com os piores índices no RN são:
Serra Caiada – 97,57%
Maxaranguape – 97,93%
Santo Antônio – 98,34%
Brejinho – 99,55%
Canguaretama – 99,69%
Baia Formosa – 98,76%
Taipu – 98,84%
Rio do Fogo – 98,85%
Almino Afonso – 99,90%
Lagoa de Velhos – 99,96%
Brasil
apresentou melhora
Em todo o país, a parcela de crianças de até 5 anos com registro civil
de nascimento no Brasil cresceu em 2022 em relação a 2010, aponta o Censo.
Os dados do IBGE mostram que, de 2010 para 2022, a fatia de brasileiros
com até 5 anos sem registro civil caiu de 2,7% para 0,7% – ou seja, a fatia dos
que têm subiu de 97,3% para 99,3%.
Ainda assim, em 2022, 114.221 crianças não possuíam registro civil (ou
os responsáveis legais não souberam informar a existência do documento).
Fonte: g1 RN
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