Segundo ele, há uma previsão de que esse tipo de revisão aconteça a cada
dois anos. Entretanto, no caso dos benefícios temporários, o processo não era
realizado desde 2019.
A meta é checar a validade dos benefícios que estão vigentes há mais
tempo.
“Todo mundo que tem mais dois anos de benefício, que não é o permanente,
é o temporário, ele tem necessidade de fazer um novo exame para saber se ele
continua tendo aquele direito.
Então isso já está começando a ser organizado. Isso vai dar em torno de
800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que
fazer essa nova perícia para confirmar o nosso benefício”, disse o ministro da
Previdência Social, Carlos Lupi.
O ministro explicou, posteriormente, que nem todos os beneficiários
precisarão ser chamados para perícia presencial, pois alguns casos serão
resolvidos somente com o cruzamento de dados cadastrais.
De acordo com ele, não haverá uma convocação automática de
todos os beneficiários para essa revisão, o que, se implementado, geraria filas
nos postos de atendimento. Ele explicou que o processo será gradativo.
O objetivo do governo é abrir espaço no orçamento para os gastos livres
dos ministérios, pressionados por conta do limite do arcabouço fiscal, a nova
regra para as contas públicas, e também tentar cumprir a meta de zerar o rombo
das contas do governo neste ano.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que, por
conta do arcabouço fiscal, a regra para as contas públicas, será necessário
fazer um bloqueio de R$ 25,9 bilhões em gastos.
g1
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