O governo federal e o Congresso Nacional receberam carta nesta segunda-feira (8) com 23 propostas de melhorias para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Assinam o documento 52 organizações e pessoas, que incluem:
entidades da sociedade civil, associações comunitárias, indígenas, quilombolas,
nutricionistas, centros de pesquisa, secretarias de Educação e prefeituras.
O objetivo geral do documento é ampliar o acesso de comunidades
tradicionais do país ao Pnae.
No lugar de ultraprocessados e produtos com agrotóxicos, seriam
valorizados no cardápio escolar alimentos agroecológicos e sem pesticidas.
Além de mais saudáveis, também seriam mais adequados aos hábitos
culturais de cada região.
“A produção desses alimentos já ocorre nessas comunidades. O que
precisamos é de uma organização para que seja ampliada a compra desses
produtos.
Se isso não acontecer, escolas indígenas e quilombolas vão continuar
recebendo Coca-Cola, produto de caixinha, linguiça, salsicha, presunto,
ultraprocessados com alto teor de sódio e açúcar.
Ou seja, coisas que não têm nada a ver com a cultura alimentar dessas
populações”, diz a secretária executiva do Observatório das Economias da
Sociobiodiversidade (ÓSocioBio), Laura Souza.
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