Em 15 anos, o volume furtado acumula mais de 500 TWh (ou 500 milhões de
MWh). O levantamento foi feito pela Abradee (Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica) a partir de dados da Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica).
O cenário tem impacto direto nas contas de luz dos consumidores, uma vez
que esse tipo de crime resulta numa tarifa mais alta.
O impacto financeiro só com os custos de compra de energia é
de R$ 10,1 bilhões. O cálculo é feito a partir do custo médio de aquisição
de energia pelas distribuidoras em 2023, de R$ 249 bilhões, com a multiplicação
do valor pelo montante de energia perdida, de 40,8 TWh.
MAIS
DO QUE BELO MONTE
A quantidade de energia furtada supera a geração da hidrelétrica de
Belo Monte, no Pará, que é a 2ª maior do Brasil.
A usina localizada no rio Xingu tem capacidade de gerar 11.233 MW, mas
sua garantia de geração física é de 4.418 MW em média. Enquanto isso, os furtos
equivalem a 4.655 em MW médios.
Essa “usina gato” também corresponde a 60% do fornecimento de energia elétrica da usina de Itaipu para o mercado brasileiro.
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