A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou, em publicação no seu site nesta quarta-feira (17), que mudanças no calendário acadêmico só vão ocorrer após o fim da greve. Ainda segundo a Instituição, os Colegiados Superiores decidirão sobre o tema.
O comunicado de deflagração de greve foi recebido pelo reitor da UFRN,
José Daniel Diniz Melo, também nesta quarta-feira. A categoria decidiu pela
suspensão por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (22)
A decisão veio após um plebiscito, onde 1.820 dos 2.396 docentes aptos a
votar participaram. A consulta registrou 62,52% de votos favoráveis e 34,06% de
votos contrários à deflagração da greve, com 3,40% de abstenções. O resultado
foi formalizado em ata pela comissão responsável pelo plebiscito, na
terça-feira (16).
Daniel Diniz contou que, no dia 12 de abril, em audiência com a
Presidência da República, as instituições de ensino reforçaram a necessidade
urgente de recomposição do orçamento, de reestruturação da carreira dos servidores
técnico-administrativos e docentes, bem como de investimentos na assistência
estudantil.
Além da recomposição do orçamento das Ifes, o Adurn-Sindicato tem como
reivindicação o reajuste salarial linear para os servidores públicos federais
de 7,06% em 2024, 7,06% em 2025, e 7,06% em 2026, totalizando 22,8%, e a
reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico
e Tecnológico (EBTT).
Tribuna do Norte
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