O Ministério da Saúde adiou o começo da campanha nacional de vacinação contra a Covid por causa de atraso na compra das doses.
O plano era abrir a campanha aos grupos prioritários neste mês. Mas uma
compra emergencial de 12,5 milhões de doses, disputada por Pfizer e Moderna,
está travada na Saúde.
A nova projeção é começar em maio a imunização contra a Covid, mas não
está certo que a nova compra será concluída e quando as doses serão entregues.
A última aquisição de vacinas da Covid da Pfizer foi feita em 2022,
ainda na gestão Jair Bolsonaro (PL). O governo Lula assinou contrato em 2023
para receber doses da Coronavac.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que
o plano é receber as doses cerca de 7 dias após a assinatura do contrato. Ela
atribui o atraso na entrega a dificuldades no processo de compra.
Ethel afirmou que o ministério não tem mais doses da vacina bivalente no
estoque. Ainda há cerca de 1,5 milhão de unidades do imunizante pediátrico,
segundo a secretária.
Sem novos repasses de doses da Saúde, o município do Rio já avisou a
população que não há vacinas disponíveis para pessoas com mais de 12 anos. Os
governos do Rio Grande do Sul e do Maranhão também afirmaram que estão sem
imunizantes para este público para entregar aos municípios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário