Ao menos 41 universidades, 49 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II estão em greve, de acordo com um levantamento.
Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de
carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas
nos governos Temer e Bolsonaro.
Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e
técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os
professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica,
Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa os professores e demais
servidores federais, informou que, apesar de se reunir desde 2023 com o Governo
Federal, nenhuma proposta que contemple as reivindicações dos servidores foi
apresentada.
Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior
(Andes) não respondeu aos questionamentos até a publicação da reportagem.
O Ministério da Educação declarou, por meio da assessoria de imprensa,
que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização
dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as
categorias”.
A pasta diz ainda que vem participando das mesas de negociação que trata
de condições de trabalho dos servidores que atuam nas instituições de educação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário