O Rio Grande do Norte tem um déficit de 9,1 mil agentes de segurança no Corpo de Bombeiros e nas polícias Civil e Militar.
Conforme a legislação, o Estado deveria ter 19,6 mil servidores nas três
instituições, mas somente 10,5 mil policiais e bombeiros estão na ativa, de
acordo com o Raio-X das Forças de Segurança Pública do Brasil, relatório do
Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O levantamento também mostrou que em uma década – 2013 a 2023 – o Rio
Grande do Norte registrou uma queda de 1,3% no efetivo da Polícia Militar.
Governo diz que novos concursos para preencher as carências dependem da situação
financeira do Estado.
Na Polícia Militar, o efetivo atual é de 8.191, quando deveria ser de
13.466, de acordo com a Lei Complementar nº 449/2010, o que representa um
déficit de 5.275 militares.
Em 2013, o efetivo era de 8.303 PMs. A subtenente Márcia de Carvalho
Fernandes, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e
Bombeiros Militares do RN (Asspmbm/RN), diz que o efetivo é insuficiente para o
policiamento ostensivo, que acaba dependendo do pagamento de diárias operacionais.
Tribuna do Norte
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