Além da Bola de Ouro, a jogadora Aline Gomes também foi recebeu duas
Bolas de Prata de revelação do campeonato e melhor atacante. Já Suárez levou
também a Bola de Prata de melhor atacante.
“Sempre vou me lembrar de todo o carinho da gente daqui, do torcedor do
Grêmio e dos torcedores de outros times. Isso vai ficar na minha lembrança”,
disse Suárez, que está se despedindo do Brasil. Ele deve ir para o Inter Miami,
onde joga seu amigo Lionel Messi.
Aline, a maior vencedora da noite, celebrou os prêmios que recebeu.
“Fiquei sabendo que tinha recebido o Bola de Ouro e também de [melhor]
atacante. Mas o de revelação foi uma surpresa, só foi revelado na hora. Estou
muito feliz”, disse ela.
Quando questionada se poderá, no futuro, se tornar sucessora da Marta,
considerada a maior jogadora da história do Brasil e do futebol mundial, Aline
disse que poderá assumir essa responsabilidade. “Essa é uma responsabilidade
muito grande, mas aceito. Vou pegar para mim essa responsabilidade. Igualar-me
a ela será muito difícil, não tem como comparar. Mas aceito esse posto e vou
treinar bastante [para isso]”, argumentou.
Bola
de Prata
Com a Bola de Prata, que premia os melhores jogadores e jogadoras do
campeonato em diversas categorias, a equipe que teve mais atletas premiados foi
o Palmeiras, que se consagrou campeão brasileiro na noite de ontem (6),
conquistando o 12º título no Campeonato Brasileiro.
No masculino, o Palmeiras conquistou a Bola de Prata de melhor treinador
para Abel Ferreira. Também foram premiados o jovem Endrick (revelação e gol
mais bonito), o goleiro Weverton, Raphael Veiga (meia), Mayke
(lateral-direito), Murilo (zagueiro) e Piquerez (lateral-esquerdo).
Outros jogadores que levaram a Bola de Prata foram: Adryelson (zagueiro
do Botafogo), Villasanti (volante do Grêmio), Pulgar (volante do Flamengo),
Arrascaeta (meia do Flamengo) e Hulk (atacante do Atletico-MG). Paulinho, do
Atlético-MG, levou a Bola de Prata de artilheiro do Brasileirão, com 19 gols.
Técnico
do Palmeiras quer descansar
Durante entrevista após receber o prêmio de melhor técnico de uma equipe
masculina no Campeonato Brasileiro, Abel Ferreira falou sobre a sua permanência
no Palmeiras. “Primeiro de tudo eu preciso descansar.
Não posso tomar boas decisões no meio do furacão. Sou um treinador muito
emocional. Tomei decisões muito egoístas nos últimos anos que tiveram impacto
na minha família. Mas há uma forte oportunidade de eu continuar o meu contrato,
gosto de cumprir meus contratos”, disse ele, reforçando que ainda vai pensar
sobre o assunto.
“Ao contrário do que alguns pensam, ganhar de forma consecutiva dá muito
trabalho. É um desgaste muito grande, é preciso muita energia. E eu preciso ter
energia: mas quem cuida de mim para eu cuidar dos outros? Minha função é cuidar
dos outros, inspirar os outros, passar energia aos outros.
Mas quem faz isso comigo? Foram três anos muito intensos, muito
prazerosos, de muitas conquistas, de muitas alegrias e algumas desilusões. Mas
o mais importante agora é pedir que os torcedores palmeirenses desfrutem do
título e não pensem no treinador do Palmeiras. Um dia o treinador do Palmeiras
vai embora. Não sei quando. Mas o Palmeiras vai continuar sendo grande. Mas o
que preciso agora é ir para casa e descansar, desligar as luzes e estar com
minha família”, completou.
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