Chuva de meteoros ou restos de um foguete? Imagens vistas e registradas no céu por moradores de várias cidades do Rio Grande do Norte, entre a noite de sexta-feira (22) e madrugada de sábado (23), chamaram a atenção da população e de entusiastas do assunto no país. Também houve relatos de visualização em outros estados do Nordeste.
A cenas registradas de diferentes ângulos, rapidamente ganhou diversas
explicações na internet, das mais plausíveis e científicas, às mais criativas.
Mas, na verdade, tratava-se de restos de um foguete chinês, lixo espacial.
Lixo
espacial
Acreditava-se que poderia ser uma chuva de meteoros Úrsidas cujo pico
ocorreu justamente entre os dias 22 e 23 de dezembro, segundo a Rede Brasileira
de Monitoramento de Meteoros (Bramon), o fenômeno visto pela população potiguar
foi, na verdade, a reentrada de lixo espacial na atmosfera.
De acordo com a entidade, as análises preliminares apontam para a
reentrada do estágio superior de um foguete Longa Marcha 2C lançado em janeiro
de 2018 a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, no sudoeste
da China.
“Atualmente, não é comum a gente ter chuva de meteoro cascatas. Tudo
indica que é lixo espacial”, disse a professora de astronomia Auta Stella, da
UFRN.
Relatos
“Eu estava na praça de eventos junto à família e amigos e me senti muito
surpreendida. Tenho 34 anos e ainda não tinha presenciado um fenômeno tão
bonito, tão interessante de se ver. Tinha criança, idosos, e foi uma sensação
de medo, de alegria e curiosidade”, disse a professora Luanna Almeida, que mora
em Cruzeta, na região Seridó potiguar.
Em Currais Novos, houve quem acreditasse que o fenômeno poderia ser a
chegada de extraterrestres, segundo o cabeleireiro Wedison Martins, mais
conhecido como Edinho.
“Nós ficamos surpresos com objetos voadores que iam passando por cima da
cidade de Currais Novos, possivelmente asteroides, mas algumas pessoas falaram
que poderiam ser OVNIs, extraterrestres que estariam chegando aqui. Foi uma
brincadeira muito boa”, disse.
Com informações de g1-RN
e CNN Brasil
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