A licença, segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte
(Fiern), passou oito anos em análise. Na avaliação da presidente da Abeeólica,
Elbia Gannoum, a ‘interferência’ pode representar um cenário de insegurança
jurídica para as empresas, além de influenciar na migração de recursos para
outras regiões do Nordeste.
Conforme aponta a presidente da Abeeólica, há uma necessidade global de
descarbonização da matriz energética e medidas como a do MPRN podem prejudicar
esse processo.
“Esse tipo de interferência traz uma insegurança muito grande para quem
está fazendo investimentos, porque um parque eólico exige uma grande quantidade
de capital porque tem muito investimento. Se a todo momento os licenciamentos
ficarem sujeitos a dúvidas e questionamentos por órgãos do Ministério Público,
que tem o seu papel fundamental, isso vai prejudicar os nossos investimentos em
energia eólica”, argumenta.
Tribuna do Norte
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