Ygor de Oliveira Ferreira, de 27 anos, foi punido por infração ao artigo
242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), sobre “dar ou prometer
vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta
ou qualquer pessoa natural [...] para que, de qualquer modo, influencie o
resultado de partida, prova ou equivalente”. O atacante ainda terá de pagar
multa de R$ 70 mil. Por enquanto, o atleta - que recorrerá da pena - pode
seguir atuando fora do país.
O jogador é um dos denunciados da Operação Penalidade Máxima, do
Ministério Público de Goiás (MP-GO), que investiga casos de manipulação em
partidas de futebol das Séries A e B do Brasileiro de 2022 e de campeonatos
estaduais desta temporada. Antes de Ygor, que estava no Sampaio Correia no ano
passado, os meias Romário (ex-Vila Nova) e Gabriel Tota (ex-Juventude) e o goleiro Matheus Gomes (ex-Sergipe) também foram
banidos do futebol nacional, em julgamentos anteriores.
Outros quatro atletas também foram julgados pelo STJD na última terça. O
único absolvido foi o zagueiro Allan Godói, ex-Sampaio Corrêa e atualmente no
Operário-PR.
O volante André Luiz, outro que defendeu o clube maranhense em 2022 e
hoje está no Nam Dinh (Iraque), levou multa de R$ 50 mil por infringir o inciso
III do artigo 191 (Deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de
regulamento, geral ou especial, de competição). A punição unicamente financeira
foi aprovada por maioria de votos. Ele poderia ter sido suspenso por 360 dias.
Os demais jogadores não escaparam de suspensão. O zagueiro Paulo Sérgio
(Operário-PR) e lateral Mateusinho (Cuiabá) - que também representaram o
Sampaio Corrêa no ano passado - foram punidos com 720 dias de afastamento. O
primeiro ainda foi multado em R$ 70 mil e o segundo em R$ 50 mil. Eles foram
enquadrados no artigo 243 (Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe
que defende) do CBJD.
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