Coordenado pelo Ministério da Saúde, o comitê tem como objetivo
eliminar, como problema de saúde pública, as seguintes doenças: malária,
hepatites virais, tracoma, oncorcercose, esquistossomose, geo-helmintíases
(parasitárias intestinais), filariose e doença de Chagas, que acometem parcela
da população mais vulnerável. Representantes de mais oito ministérios irão
participar do grupo.
Durante cerimônia de lançamento do comitê interministerial, na sede da
Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília, a secretária de Vigilância em
Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que o comitê irá debater inclusão de
novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS), enfrentamento do estigma,
prevenção, diagnóstico, cuidado, tratamento, educação e assistência social.
“Há pesquisas que dizem que essas doenças deveriam estar no rol de
condicionalidades para receber auxílio”, afirmou.
De acordo com o Ministério da Saúde, o comitê ainda vai trabalhar para
eliminar a transmissão da Doença de Chagas congênita, sífilis congênita,
durante a gestação; hepatite B e HIV.
Além disso, o governo brasileiro se compromete a reduzir a incidência de tuberculose, HIV/Aids e hanseníase, até 2030, conforme metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.
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