Legalmente, ele não pode assinar nenhum contrato até janeiro (seis meses
antes do fim de seu vínculo com o Real Madrid). Mas a entidade entende já ter
garantias do negócio. Uma delas é que Ancelotti vai indicar alguém, na Europa,
para fazer a transição na Seleção, até sua chegada.
Este profissional vai dividir a tarefa com Ramon Menezes, que será
responsável por acompanhar os jogadores que atuam no Brasil.
O Real Madrid, segundo a entidade, já está ciente de todos os passos.
Nem CBF, nem o clube espanhol farão qualquer tipo de anúncio até janeiro. Até
lá, teremos apenas informações de bastidor.
Uma ideia inicial era que o filho do treinador, Davide Ancelotti, seu
assistente no clube merengue, pudesse assumir antes dele, mas foi descartado
porque passaria a mensagem de que o experiente treinador não estará com a
cabeça no Real Madrid nesta temporada. Ele virá junto com o pai.
Em janeiro, Ancelotti comunicará em um documento ao clube que não tem
interesse na cláusula de renovação contratual, que ele e o Real poderiam
exercer. Por isso, o anúncio da Seleção deve ser apenas no começo de 2024,
mesmo.
Segundo a CBF, o Real Madrid recebeu com naturalidade o desejo do treinador de buscar este novo desafio. Como atleta, Ancelotti disputou duas Copas (1986 e 1990). Como técnico, 2026 será a primeira dele. Há uma expectativa de que o Real possa até querer antecipar a saída dele.
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