A iniciativa, anunciada nesta segunda-feira (12) pela CBF, faz parte de
uma série de ações organizadas pela entidade para combater o racismo.
A decisão da CBF, de firmar posição na luta antirracismo no
amistoso na Espanha, foi tomada três dias após o atacante Vinicius Júnior, do
Real Madrid, ter sofrido discriminação racial no campeonato nacional da LaLiga. No
último dia 21, o brasileiro foi alvo de insultos racistas - na derrota por 2 a
1 para o Valência – pela 10ª vez seguida na competição.
A seleção atuará todo o primeiro tempo com a camisa preta na partida
contra a Guiné, no sábado (17), com início às 21h30 (horário de Brasília),
no RCDE Stadium, na capital da Catalunha.
Após o intervalo, a equipe comandada interinamente por Ramon Menezes
atuará com a camisa amarela, que também fará alusão à luta contra o racismo.
O primeiro jogo da equipe brasileira ocorreu em 1914, com o uniforme
branco (camisas e calções). Passados 71 anos, o Brasil adotou pela primeira vez
a clássica amarelinha com calções azuis.
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