Inaugurado em 1986 durante a gestão do governador Wilson Braga, o açude
foi construído no leito do rio Taperoá e, por muito tempo, tem sido o principal
reservatório responsável pelo abastecimento da cidade.
Com capacidade para 15.148.900 m³ de água, ele desempenha um papel vital
na vida dos moradores de Taperoá.
No entanto, devido à ausência de chuvas, à evaporação da água e à
retirada diária por carros-pipa que a direcionam para outras cidades, o açude
Manoel Marcionilo secou em 2015 e atualmente está à beira do colapso.
A demanda por água aumentou consideravelmente, e o açude, com sua
capacidade limitada, não consegue suprir as necessidades da população.
Continuar com a operação dos carros-pipa, retirando água do açude,
coloca em risco o abastecimento de Taperoá.
É preciso reconhecer que medidas de curto prazo são necessárias para
enfrentar essa situação emergencial.
Duas possíveis soluções foram mencionadas: a adutora do Pageú e a
possibilidade de tornar o rio Taperoá perene.
A adutora do Pageú, com projeto já em andamento, espera apenas pela
liberação dos recursos para que a água chegue à Cagepa e, posteriormente, a
Taperoá.
Essa solução apresenta uma perspectiva mais próxima e pode trazer alívio
para a cidade.
Por outro lado, a proposta de tornar o rio Taperoá perene é uma solução
que, embora promissora, enfrenta desafios significativos e depende de um
projeto mais complexo e de longo prazo.
Realizá-la exigirá recursos, estudos ambientais e o envolvimento de
várias partes interessadas.
Embora seja uma opção a ser considerada no futuro, é importante
reconhecer que sua implementação pode levar anos.
Diante desse cenário, é imprescindível buscar outras soluções para lidar
com o problema imediato.
É necessário explorar alternativas sustentáveis, como o reuso da água, a
captação de águas pluviais e a conscientização da população sobre a importância
da conservação e do consumo responsável.
Além disso, é fundamental que a comunidade se una, compartilhe ideias e busque soluções criativas e inovadoras, até mesmo buscar as autoridades para pedir que se proíbe a retirada.
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