As denúncias devem ser enviadas para a Secretaria Nacional do
Consumidor. “Essas práticas podem se traduzir desde o chamado cartel, ou seja,
na padronização de preços em cidades ou estados ou regiões, ou mesmo na grande
discrepância que já se verifica em alguns locais do nosso país”, disse o
ministro Flávio Dino, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2).
A partir das informações recebidas, será analisada a possibilidade de
abertura de processo para apurar a denúncia.
“Eu já vi em alguns estados, postos do varejo dizendo que o problema
está nos distribuidores. Pouco importa. Vamos aferir isso posteriormente. O
importante agora é verificar o tamanho do problema. E não há dúvida de que o
problema existe. Basta andar e verificar a diferença de preço de até R$ 1 na mesma
cidade. Ou, por outro lado, você verifica o preço absolutamente padronizado”,
afirmou Dino.
Para o ministro, com a oscilação regulatória, alguns prestadores de
serviço ou empresa entendem que podem abusar contra os consumidores. “A livre
fixação de preço não permite qualquer coisa, porque você tem a fronteira do
abuso. Então, você pode ter fixação de preços desde que não incorra em violação
ao Código de Defesa do Consumidor”, acrescentou.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a gasolina subirá até R$ 0,34 nas bombas; e o etanol, R$ 0,02 com a reoneração parcial dos combustíveis.
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