Até o dia 19 de novembro, quando foi divulgado o mais recente boletim do
Ministério da Saúde, haviam sido registrados 975 óbitos, muito próximo das 986
mortes ocorridas em 2015, o maior índice desde que a doença ressurgiu no País,
na década de 1980. O número já é quase quatro vezes maior que o total de mortes
do ano passado, quando houve 246.
A maior incidência de dengue acontece em um momento em que o Brasil
enfrenta também uma retomada da pandemia de covid-19. Em algumas cidades, as
prefeituras estão sendo obrigadas a readequar o sistema de saúde para atender
as duas doenças.
“Estamos tendo a confluência das duas, o que é consequência da má
administração da saúde pública. No caso da dengue, é uma situação trágica, pois
nunca matou tanto quanto agora”, disse o infectologista Alexandre Naime
Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
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