Este é o segundo balanço
da coleta do Censo, divulgado hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse total de pessoas
entrevistadas corresponde a 49% da população estimada do país”, disse o gerente
técnico do Censo, Luciano Duarte.
Segundo o IBGE,
considerando os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 282.838
estão sendo trabalhados (62,54% do total). O estado mais adiantado em termos de
percentual de setores trabalhados é Sergipe (80,78%), seguido por Rio Grande do
Norte (79,69%) e Piauí (79,06%). Já os estados de Mato Grosso (38,49%), Roraima
(45,18%) e Acre (48,79%) são os com menor percentual de setores trabalhados.
Além disso, 860.358
indígenas (0,82% da população recenseada até agora) e 740.923 quilombolas (0,71%)
já foram contados.
Luciano Duarte destacou
ainda que cerca de 2,27% dos domicílios se recusaram a responder, percentual
que espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os
protocolos de insistência.
Em relação ao tipo de
questionário, 88,2% dos domicílios responderam ao questionário básico e 11,8%
ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo instituto. O
tempo médio de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e
de 16 minutos para o questionário ampliado.
A maior parte dos
questionários (99,5%) foi respondida de forma presencial, sendo que 81.620
domicílios optaram por responder pela internet e 85.309 pelo telefone.
No site do Censo 2022 é possível acompanhar
diariamente o total da população recenseada no país e a evolução dos setores
trabalhados por unidades da federação.
Novos recenseadores
O IBGE informou que está
enfrentando dificuldades relativas à falta de pessoal para atuar como
recenseador em determinados locais. Em todo o país, o instituto conta com
95.448 recenseadores em ação, 52,2% do total de vagas disponíveis.
O estado com maior déficit
de recenseadores é o Mato Grosso, com 36,8% do número de vagas ocupadas. Já
Sergipe está com 68,8% dos postos ocupados. “Estamos pensando em novas
estratégias e alternativas de recrutamento, a fim de alavancar e melhorar a
produtividade nos estados com menor percentual de população recenseada”,
afirmou Duarte.
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