A PF (Polícia Federal) registrou 188.505 novas armas de fogo de janeiro
a novembro de 2021. O número representa alta de 6,2% ante os 12 meses de 2020.
É o maior em 13 anos, mesmo sem os dados referentes a dezembro.
O novo recorde confirma a tendência de alta nesses números desde
2019, primeiro ano do governo Bolsonaro. Naquele ano, o número de novos
registros saltou de 51 mil para 94 mil armas, um crescimento de 84%. A PF
cadastrou 460.351 armas em 35 meses de Jair Bolsonaro (PL) no Planalto.
No entanto, o número de novas armas registradas no Brasil nos 11 meses
até novembro é maior: foram 449.746 unidades. Essa é a quantidade atingida
quando soma-se os registros realizados pela PF aos cadastrados feitos pelo
Exército Brasileiro –os militares controlam o mercado voltado para os CACs
(caçadores, atiradores e colecionadores) e profissionais de segurança e das
Forças Armadas que fazem uso pessoal de armas.
Os registros saltaram quando comparados aos períodos equivalentes dos
governos anteriores. Houve alta de 228% na comparação com os 36 meses até
dezembro de 2017 (3 anos do governo Dilma Rousseff/Michel Temer). E de
370% em relação aos 36 meses até dezembro de 2013 (1º governo Dilma).
O aumento da circulação de armas, estimulado pelo governo federal, teve
outros reflexos: o surgimento de mais lojas de armamento e munição e de
clubes de tiro. Até o fim do mês passado, o Exército havia autorizado a
abertura de 1.709 lojas e clubes.
Poder 360
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