Em meio à pandemia do
novo coronavírus, o retorno das aulas presenciais impõem mudanças não apenas de
protocolos sanitários, mas de métodos educacionais.
No Rio Grande do
Norte, um milhão de estudantes estão fora das salas de aula desde o dia 18 de
março, e nem todos tiveram acesso às aulas virtuais.
Os planos de retomada
são discutidos em todos os Estados brasileiros, e na Secretaria de Estado de
Educação e Cultura (SEEC) o plano escolhido foi de criar ‘ciclos’ para unificar
anos letivos.
Na prática, os ciclos
alteram a grade curricular da educação pública para fazer vinte meses de aulas,
equivalente a dois anos letivos, em treze meses.
A secretaria pretende
oficializar e apresentar o modelo até 31 de agosto, com novas grades
curriculares, datas e diretrizes para as escolas.
No entanto, o titular
da pasta, Getúlio Marques, adiantou que o objetivo da proposta é criar um
período letivo que não cause atraso aos estudantes e nem os avalie de maneira
apressada, após pelo menos 180 dias sem aulas presenciais (a suspensão das
aulas está prorrogada até o dia 14 de setembro, mas pode ter nova mudança). O
receio é haver evasão escolar, caso haja atrasos para os estudantes.
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