Com a demora nas
discussões sobre a criação do novo programa social do governo – batizado de
Renda Brasil –, e sob o impacto dos ganhos de popularidade do presidente da
República, Jair Bolsonaro, a equipe econômica já trabalha com a
possibilidade de estender o Auxílio Emergencial até o fim do ano.
O estudo da
prorrogação do benefício foi revelado nesta segunda-feira (3) pelos jornais “O
Globo” e “Estadão”. Para evitar que o rombo nas contas públicas neste ano
atinjam R$ 1 trilhão, a ideia do governo é negociar com
o Congresso um valor menor, entre R$ 200 e R$ 300. Mas, para
modificar o repasse, é preciso aval dos parlamentares.
Na semana passada,
economistas do mercado financeiro viam nas viagens de Bolsonaro um sinal de que
não haveria clima para encerrar o auxilio emergencial.
O benefício foi criado
em meio à pandemia do novo coronavírus e trouxe popularidade ao
governo em um grupo em que o presidente tinha pouca entrada.
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