Após vencer a partida de ida por 3 a 1, o Vozão chegou com muita tranquilidade ao segundo jogo da decisão. Esta tranquilidade ficou evidente desde os primeiros minutos de bola rolando.
O Bahia, que precisava de gols para conseguir continuar sonhando com o
título, começou a partida forçando jogadas de ataque. Porém, fazia isto de
forma muito desorganizada.
Já o Ceará não se
arriscava muito na frente, valorizava a posse de bola e atacava apenas em
contra-ataques.
Com isso, o Tricolor
baiano tinha muitas dificuldades de entrar na área adversária, o que fez com
que as melhores oportunidades surgissem em chutes de longa distância, como o
que o atacante Fernandão acertou aos 7 minutos de partida, obrigando o
experiente goleiro Fernando Prass a fazer defesa em dois tempos.
Aos 22 minutos da
etapa inicial os jogadores do Bahia pediram a marcação de um pênalti, pois
afirmaram que Fabinho tocou a bola com a mão dentro da área de sua equipe. Mas,
após consulta ao VAR (árbitro de vídeo), o juiz afirmou que não houve
irregularidade.
Fora isso, o Ceará foi
muito eficiente na defesa e segurou a igualdade até o intervalo.
Percebendo que sua
equipe tinha muitas dificuldades no ataque, sendo que tinha a obrigação de
marcar gols, o técnico Roger Machado lançou seu time para a frente no intervalo.
Para isto ele trocou um zagueiro (Lucas Fonseca) por um atacante (Clayson), e
colocou um ala (Nino Paraíba) no lugar de um lateral mais defensivo (João
Pedro).
No entanto, a mudança acabou favorecendo o Vozão, que passou a encontrar mais espaços para contra-atacar. E, em um desses contra-ataques, o Ceará conseguiu marcar o gol da vitória.
Aos 15 minutos o atacante Leandro Carvalho parte em velocidade, toca para o lateral Bruno Pacheco, que cruza, na medida, para o atacante Cléber escorar e vencer o goleiro Anderson.
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