A Polícia Civil de
Pernambuco informou, nesta quinta-feira (2), ter efetuado a prisão de um homem
que estava foragido da Justiça do Rio Grande do Norte por
envolvimento no massacre de detentos no Presídio de Alcaçuz, em janeiro de
2017.
Segundo a corporação,
Relmayck do Nascimento Ferreira, de 28 anos, está na lista de detentos
indiciados pelo motim que deixou 27 mortos. O envolvimento do preso na rebelião
foi confirmado pela polícia daquele estado.
Relmayck, de acordo
com a polícia pernambucana, estava usando documentos falsos quando ocorreu a
captura, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife.
A prisão aconteceu no
dia 27 de dezembro e foi divulgada nesta quinta-feira (2).
Contra Relmayck,
segundo a polícia, há três mandados de prisão pendentes no Rio Grande do Norte.
O homem se apresentou como Emerson Pereira e chegou a mostrar um documento
confeccionado naquele estado.
Além de Relmayck
Ferreira, a polícia pernambucana prendeu outros dois homens, que também se
apresentaram com documentos e nomes falsos.
O primeiro deles é,
segundo a polícia, Robson Wallace Gomes, de 25 anos. Com mandado em aberto por
homicídio no Rio Grande do Norte, ele se apresentou como Diego de Albuquerque
de Araújo e mostrou um documento produzido em São Paulo.
“Eles são de uma
facção que atua nos presídios no Brasil. Recebemos uma informação sobre a
presença de um foragido da Justiça do Rio Grande do Norte em Pernambuco,
montamos uma campana e conseguimos fazer as prisões”, informou o delegado
Albéres Félix.
O outro homem detido
não tinha documentos e se apresentou como Cláudio Rafael Ferreira de Lima. A
polícia pernambucana disse, no entanto, que ele forneceu o nome de um irmão, um
adolescente de 16 anos. Contra o rapaz, informou a polícia de Pernambuco, há um
mandado em aberto no Rio Grande do Norte.
O delegado Alberes
Félix disse, ainda, que Relmayck e Robson foram autuados por uso de documentos
falsos e por falsa identidade. Eles seguiram a audiência de custódia.
O outro detido está em
uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). “Eles devem ser
transferidos para o Rio Grande do Norte”, disse o delegado Albéres Félix.
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