A Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) terá uma missão árdua pela frente:
desengavetar cerca de 1.000 inquéritos de assassinatos ocorridos em Natal,
investigações que há anos repousam nas 15 delegacias distritais da cidade. Há
casos que datam de 2004.
A informação foi
tratada durante a 5ª Reunião Temática da Câmara Técnica de Monitoramento de
CVLIs (Condutas Violentas Letais Intencionais), realizada na Secretaria de
Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
O diretor da DHPP,
delegado Júlio Costa, explicou o trabalho, ressaltando que ele só deve ser
iniciado após ser homologado pela Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol).
“Temos casos de 2004 e
2005, por exemplo, que estão parados. Sabemos que a DHPP tem uma melhor
estrutura e que, de fato, é quem possui uma melhor capacitação para dar uma
resposta à sociedade quando se trata de crimes de homicídio”, ressaltou.
Ainda de acordo com o
delegado, o 6º Distrito Policial, localizado no bairro de Pajuçara, na zona
Norte de Natal, é o que acumula o maior volume de inquéritos parados: algo em
torno de 250.
“A medida visa a
centralização dessas investigações que estão inertes nos distritos por vários
fatores, e a melhor gestão administrativa do andamento desses inquéritos por
parte da DHPP vai possibilitar uma redução ainda maior dos índices de violência
letal na capital”, pontuou Júlio Costa.
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