A Polícia Civil do Rio
Grande do Norte tem déficit de 70% no número de agentes e escrivães. Das 5.150
vagas destinadas ao corpo policial, apenas 1.480 estão hoje preenchidas,
segundo a delegada geral do Estado, Ana Cláudia Saraiva, que está há quase dois
meses no cargo.
Segundo ela, o
contingente de policiais é, atualmente, o maior empecilho para uma maior eficiência
dos serviços prestados de investigação criminal. Além disso, a instituição
também sofre com insuficiência de recursos.
“O principal desafio é
em relação aos recursos financeiros. Estamos procurando recursos em Brasília.
Já estive, por duas vezes, na Secretaria Nacional de Segurança Pública”, diz a
delegada geral, durante entrevista.
Ainda segundo a
delegada geral, para suprir a ausência de servidores, isso enquanto o concurso
para a Polícia Civil não é realizado, é fortalecer a integração das forças de
segurança. “Temos que melhorar e implementar uma segurança pública.
Por isso, é muito
importante continuar com a integração das forças de segurança. O milagre não é
de um santo só”, aponta.
Ela comemorou os
números obtidos no primeiro mês de gestão Fátima Bezerra. O Rio Grande do Norte
apresentou queda de 43% no número de crimes no primeiro mês de 2019, quando
comparado ao mesmo mês em 2018, de acordo com a Coordenadora de Informações
Estatísticas e Análises Criminais (Coine).
Foram registrados 161 casos no
primeiro mês de 2018, contra os 91 dos primeiros 31 dias de 2019.
O concurso da Polícia
Civil foi iniciado em 2018, mas, em razão de falhas no edital, o Governo do
Estado decidiu suspender todo o processo.
Em 8 de janeiro, a
Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh) criou uma nova
comissão para gerir o concurso, que ainda não tem prazo para acontecer. A
seleção vai abrir vagas para 1 mil novos agentes.
Agora RN
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