segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Polícia Civil tem déficit de 70% no número de agentes, diz delegada geral

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte tem déficit de 70% no número de agentes e escrivães. Das 5.150 vagas destinadas ao corpo policial, apenas 1.480 estão hoje preenchidas, segundo a delegada geral do Estado, Ana Cláudia Saraiva, que está há quase dois meses no cargo.

Segundo ela, o contingente de policiais é, atualmente, o maior empecilho para uma maior eficiência dos serviços prestados de investigação criminal. Além disso, a instituição também sofre com insuficiência de recursos.

“O principal desafio é em relação aos recursos financeiros. Estamos procurando recursos em Brasília. Já estive, por duas vezes, na Secretaria Nacional de Segurança Pública”, diz a delegada geral, durante entrevista.

Ainda segundo a delegada geral, para suprir a ausência de servidores, isso enquanto o concurso para a Polícia Civil não é realizado, é fortalecer a integração das forças de segurança. “Temos que melhorar e implementar uma segurança pública.

Por isso, é muito importante continuar com a integração das forças de segurança. O milagre não é de um santo só”, aponta.

Ela comemorou os números obtidos no primeiro mês de gestão Fátima Bezerra. O Rio Grande do Norte apresentou queda de 43% no número de crimes no primeiro mês de 2019, quando comparado ao mesmo mês em 2018, de acordo com a Coordenadora de Informações Estatísticas e Análises Criminais (Coine). 
Foram registrados 161 casos no primeiro mês de 2018, contra os 91 dos primeiros 31 dias de 2019.

O concurso da Polícia Civil foi iniciado em 2018, mas, em razão de falhas no edital, o Governo do Estado decidiu suspender todo o processo.

Em 8 de janeiro, a Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (Searh) criou uma nova comissão para gerir o concurso, que ainda não tem prazo para acontecer. A seleção vai abrir vagas para 1 mil novos agentes.

Agora RN


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