Um grupo de 25
trabalhadores foi resgatado na zona rural de carnaubais interior do Rio Grande
do Norte de um situações análogas à escravidão.
Eles trabalhavam informalmente
na extração de palmeiras nativas e em cerâmicas da região, alguns pernoitando
no meio da mata, outros no interior de um baú de um caminhão velho. Os que
dormiam nas cerâmicas, não tinham as mínimas condições de higiene e segurança.
A ação foi realizada
pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, coordenado pela
auditora Gisele ferreira dos Santos Stacholski. Ela conta que e a “degradância
das condições de vida e trabalho desses trabalhadores se ampliava ainda mais
porque, afora a falta de alojamento, nenhuma estrutura que compõe uma área de
vivência minimamente digna era ofertada a eles”.
Segundo constatou-se,
não havia instalações sanitárias ou chuveiros para banho, sem condições mínimas
de saúde, higiene, conforto ou privacidade. As necessidades fisiológicas eram
feitas no mato e eles tomavam banho no meio da vegetação, a céu aberto,
utilizando baldes de água.
Os pertences pessoais dos trabalhadores ficavam
pendurados e espalhados no rancho, no chão ou em galhos de árvores, e os
trabalhadores não recebiam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
obrigatórios.
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