Dos 282 médicos que
atendem 67 municípios pelo programa Mais Médicos, 142 devem deixar o programa
após a saída de Cuba do acordo que os mantém no programa. Isso corresponde a
mais da metade dos profissionais designados para atende o estado via o Mais
Médicos.
Isso deve acontecer
porque o Ministério da Saúde de Cuba informou oficialmente que não fará mais
parte do programa.
O governo cubano tomou a decisão após o anúncio do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) promover mudanças no contrato referente
ao programa entre Brasil e Cuba quando assumir o governo.
O acordo está em vigor
há cinco anos. O Ministério da Saúde pretende lançar edital para preencher as
vagas deixadas pelos cubanos, dando preferência para médicos formados no
Brasil.
Já no Rio Grande do
Norte, a ideia da Secretaria Estadual de Saúde (sesap) é começar a
articular o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde para discutir
estratégias que possam amenizar o vácuo que poderá ficar no atendimento médico
em diversas cidades no estado.
Segundo Cuba, a
ideologia do presidente eleito do Brasil em 2018, ameaça a integridades dos
profissionais cubanos. O governo da ilha também criticou questionamentos de
Bolsonaro sobre a formação e capacidade dos médicos de lá.
claudiooliveira
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