Os presos da Penitenciária
Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, deram início a um novo motim na
unidade. Armados com paus e pedras, os detentos subiram nos telhados dos
pavilhões e passaram a trocar ameaças.
As forças de
Segurança ainda não entraram no presídio. Estava prevista para a manhã desta
segunda-feira (16) uma nova intervenção do Grupo de Operações Especiais (GOE)
da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) para procurar por armas. No
entanto, devido à rebelião ocorrida na Cadeia Pública de Natal, na zona norte,
o trabalho de revista foi adiado.
No Pavilhão 5, que é
controlado pelo Primeiro Comando da Capital, uma bandeira com a sigla da facção
é exibida. A cena de presos nos telhados também é vista nos pavilhões 1 e 3,
onde o Sindicato do Crime domina.
Familiares dos detentos fazem
vigília na frente de Alcaçuz na busca por informações. No último sábado (14),
detentos ligados ao PCC atacaram integrantes rivais e promoveram uma chacina na
unidade prisional. O governo confirmou 26 mortes.
Walfrido Tampa
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