Crianças
e adolescentes entre 13 e 15 anos estão sob grande risco de sofrer acidentes de
trânsito.
Contrariando
as leis, são transportadas por pessoas alcoolizadas, quando não assumem eles
mesmos a direção de veículos motorizados.
Os
dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Levantamento, feito com cerca de 110 mil jovens do ensino fundamental, revela que três a cada dez dirigiram nos 30 dias anteriores à pesquisa, apesar de a idade mínima para dirigir no país ser 18 anos.
Levantamento, feito com cerca de 110 mil jovens do ensino fundamental, revela que três a cada dez dirigiram nos 30 dias anteriores à pesquisa, apesar de a idade mínima para dirigir no país ser 18 anos.
A
proporção é maior entre os meninos (38,6%) que entre as meninas (16,6%) e mais
alto na Região Norte, onde a média chegou a 34,7%.
À beira de acidentes de trânsito, uma das principais causas de morte e hospitalização de jovens no país segundo a própria pesquisa, os estudantes também correm risco ao serem transportados por adultos alcoolizados.
À beira de acidentes de trânsito, uma das principais causas de morte e hospitalização de jovens no país segundo a própria pesquisa, os estudantes também correm risco ao serem transportados por adultos alcoolizados.
O levantamento
mostra que 22,9% deles foram transportados em veículos dirigidos por motoristas
que beberam, nos 30 dias antes da entrevista.
Equipamentos de
segurança, como o cinto e o capacete, nem sempre são sempre usados para
preservar vidas.
Dois, a cada dez
alunos, contaram que não colocaram o capacete ao andar de moto, principalmente
as meninas (21,7%), na comparação com os meninos (16,9%). O cinto não foi
afivelado por 16,1% dos entrevistados, que estavam em veículos com outra
pessoa.
“Os resultados
estão de acordo com as elevadas taxas de morbimortalidade de jovens no país por
ATT [acidentes de transportes terrestres], o que reforça a importância de ações
educativas para adolescentes além de fiscalização rigorosa”, avalia o
especialista Otaliba Libânio de Morais Neto, citado na pesquisa do IBGE e que
já atuou no Ministério da Saúde.
Agência Brasil
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