A advogada Kátia Nunes, que defende os policiais militares Wendell
Fagner Cortez de Almeida e Rosivaldo de Azevedo, presos na manhã desta
sexta-feira (19), quer impedir que os dois sejam transferidos para o presídio
de Alcaçuz.
Segundo ela, os dois correrão riscos de morte caso fiquem custodiados
junto a outros presos. Os policiais militares são suspeitos de homicídio em
Afonso Bezerra, interior do Rio Grande do Norte, mas alegam inocência.
Por estarem afastados das atividades e reformados devido a supostos
problemas psiquiátricos, os policiais não teriam direito à custódia no quartel
do Comando Geral da PM. A advogada discorda.
"Mesmo estando reformados, eles são policiais militares. Temo pela
integridade física dos dois caso eles sigam para Alcaçuz", disse a
advogada, que tentará na Justiça o encaminhamento dos policiais para o quartel
da PM.
Os dois suspeitos permanecem na sede da Deicor. O PM Rosivaldo já depôs
à delegada Sheila Almeida e alegou inocência. Wendell será ouvido somente no
turno da tarde. Em seguida, ambos devem fazer exame corpo delito e seguir para
Alcaçuz.
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